segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A corte de Nassau

Maurício de Nassau trouxe para o Recife uma variada equipe de artistas e técnicos para estudar todos os aspectos das terras brasileiras.

Nassau estava acostumado ao convívio com cientistas e artistas desde jovem na Europa, principalmente após sua amizade com Constantijn Huygens, secretário particular do príncipe Frederik Hendrics da Holanda e grande incentivador das artes e ciências, sendo ele mesmo diplomata, poeta e arquiteto.

Destacam-se presentes na corte de Nassau: os pintores Frans Post, Albert Eckhout e Zacarias Wagener; o astrônomo Georg Marcgrave e o cartógrafo Cornelis Golijath; o médico e naturalista Willem Piso, além do seu capelão e poeta Franciscus Plante.

Era a primeira grande missão científica a aportar no hemisfério sul do planeta.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os planos para o Recife

Após expulsar as tropas portuguesas para além do rio São Francisco, Nassau começa a organizar o Brasil holandês que estava com sua economia destroçada devido a guerra.

Nassau manda leiloar os diversos engenhos cujos donos haviam fugido para a Bahia e cria as Câmaras de Escabinos para ajudar na administração das províncias.

Ele fixou residência no Recife, na ilha de Antônio Vaz, desde sua chegada e iniciou um processo de urbanização do local. O grande número de pessoas vivendo e trabalhando no Recife aumentava cada vez mais com a destruição de Olinda e a chegada de imigrantes de toda a Europa.

Além de realizações no campo das construções como pontes, palácios, jardins, observatório, mercados e saneamento, Nassau pretendia transformar o Recife num dos principais centros urbanos de toda a América com a implantação de uma universidade e um porto de comércio livre com todas as nações.