Para consolidar sua presença no Recife, Maurício de Nassau constrói sua residência oficial na chamada Ilha dos Navios, Ilha de Santo Antônio, ou Ilha de Antônio Vaz, que era o antigo Porteiro da Alfândega de Pernambuco e Juiz de Peso do pau brasil e tinha a melhor casa da região no início do século XVII.
O
Palácio das Torres, erguido por Nassau, foi inaugurado em 1644 e tornou-se a
edificação mais importante de todo norte e nordeste do Brasil. Até o século XIX
a única ligação entre o Recife (a região do porto) e a Ilha de Antônio Vaz era
a Ponte de Nassau, mais ao sul. Só em 1845 foi construída, mais ao norte, uma
ponte de madeira, chamada Ponte Provisória, que ia do Cais do Apolo à Praça da
República, onde outrora havia o palácio de Nassau. A ponte também servia para
suportar os canos d’água da Companhia do Beberibe que levavam água para o
Recife.
Em
1882 foi iniciada a construção da ponte definitiva, com 288 m de extensão, por
iniciativa do ministro Manoel Buarque de Macedo e projeto do engenheiro Alfredo
Lisboa. A ponte, que ficou denominada Buarque de Macedo, foi inaugurada em 20
de janeiro de 1890, tendo sofrido reformas em 1922. É a ponte mais extensa do
centro do Recife.
A
terceira ponte que liga o Recife à Ilha de Santo Antônio é a antiga Ponte
Giratória, na região do bairro de São José. Sua construção foi iniciada em 1920
no âmbito da ampliação do porto do Recife e inaugurada no final de 1923. Era
uma ponte rodoferroviária que girava sua seção central sobre um pivô e permitia
a passagem de embarcações indo e vindo do Rio Capibaribe na região da
Alfandega.
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