A
região a oeste do Recife, distando cerca de 10 km do porto e banhada pelo Rio
Capibaribe, ficaria conhecida como Várzea do Capibaribe, sendo a primeira a ser
ocupada para o cultivo da cana de açúcar na capitania de Pernambuco. Além da
cana de açúcar, as matas ribeirinhas eram ricas em pau-brasil, tornando ainda
mais valiosa aquela região.
Com
terras férteis, clima propício e muita água, surgiram vários engenhos na Várzea.
O primeiro engenho implantado na área foi o Santo Antônio, de Diogo Gonçalves.
Atraídos pelo açúcar produzido em Pernambuco, os holandeses invadiram a
capitania tomando Olinda e o Recife em 1630. Nessa época, a Várzea contava com
16 engenhos de açúcar que transportavam seu precioso produto através do Rio
Capibaribe para o porto do Recife.
Segundo
Duarte de Albuquerque Coelho, quarto donatário de Pernambuco, os moinhos
(engenhos) eram: Santo Antônio, do Meio, Curado, Torre, Madalena, Apipucos, São
Pantaleão do Monteiro, Casa Forte, Jequiá, Ambrósio Machado, Francisco de Brito,
Luís Braga Bezerra, D. Catarina, do Brum, Camaragibe e Caxangá. Por
concentrarem grande número de pessoas, entre nobres, escravos, comerciantes,
artesãos e agricultores, esses engenhos de açúcar tornaram-se núcleos de
povoações que evoluíram para bairros e vilas.
A
mais importante dessas fábricas de açúcar foi o engenho São João, cujo
proprietário, João Fernandes Vieira, foi um dos líderes da Insurreição
Pernambucana, contribuindo com meios materiais e incentivando os outros
senhores de engenho a lutarem contra a dominação holandesa no Brasil.
Nas terras da Várzea, funcionaram durante o período holandês, algumas instituições de Olinda como o Senado, o Hospital Militar e a Santa Casa de Misericórdia. Dessas terras partiram as tropas que enfrentaram e bateram os mercenários da Companhia das Índias Ocidentais e retomaram o Nordeste brasileiro para a Coroa portuguesa.
Nas terras da Várzea, funcionaram durante o período holandês, algumas instituições de Olinda como o Senado, o Hospital Militar e a Santa Casa de Misericórdia. Dessas terras partiram as tropas que enfrentaram e bateram os mercenários da Companhia das Índias Ocidentais e retomaram o Nordeste brasileiro para a Coroa portuguesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário