Descoberto
o arquipélago de Fernando (ou Fernão) de Noronha entre 1501 e 1503, foi
registrado em documentos em 10 de agosto de 1503, por Américo Vespúcio. O navio
capitânia da expedição, de Gonçalo Coelho, afundou nos arrecifes do local.
A
ilha serviu de entreposto para o comércio de pau-brasil com a Europa até 1512,
quando a licença concedida pela Coroa portuguesa a Fernão de Noronha venceu e
esta assumiu o controle dos negócios daquela madeira de tinturaria. A família
de Noronha, no entanto, continuou com a posse da capitania até 1560.
Em 1629 o comandante
holandês Cornelis Corneliszoon Jol, De
Houtebeen (o perna-de-pau) invadiu as ilhas. Os neerlandeses tentaram
povoar a ilha principal, que era desabitada, e introduzir o cultivo de alimentos, ficando até 1654, quando foram
expulsos do Brasil. Na época da invasão, foi construído um fortim no alto de um
penhasco de 45 m de altura, na parte norte da ilha, dominando o local mais
apropriado para atracação das embarcações.
Em 1631 o arquipélago foi arrendado a Michel de Pavw, sendo citada em alguns documentos como Pavonia.
Em 1631 o arquipélago foi arrendado a Michel de Pavw, sendo citada em alguns documentos como Pavonia.
O
primitivo forte português foi erguido, após a saída dos invasores, sobre o
antigo fortim holandês, com aproveitamento da topografia do local. Em 1736 a
ilha foi novamente invadida, agora pelos franceses e retomada pelos portugueses
em 1737. Nesse mesmo ano, com um projeto do engenheiro militar Diogo Silveira Veloso,
foi iniciada a construção do Forte dos Remédios, um polígono irregular em pedra
e cal.
O
forte sofreu melhoramentos e ampliações, até que em 1877 foi transformado em
prisão civil, apesar de continuar artilhado.
A
fortaleza foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional em 11 de novembro de 1937. Ainda assim, serviu
como local de detenção para presos políticos durante o Estado Novo e como
guarnição militar brasileira e norte-americana durante a 2ª Guerra Mundial.
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