sábado, 3 de setembro de 2011

O Forte do Brum

Está localizado junto ao porto do Recife na direção norte e teve sua construção iniciada pelos portugueses em outubro de 1629, sob a responsabilidade do engenheiro militar Diogo Paes, onde havia uma antiga trincheira. Seu objetivo era a proteção da barra de entrada do porto.

Com a invasão das tropas holandesas em Olinda e depois Recife, foi tomado em fevereiro de 1630 ainda em obras. Em maio daquele ano as obras da estacada dupla de madeira preenchida com areia foram re-iniciadas pelos engenheiros Tobias Commersteyn, Andréas Drewich e Pieter van Bueren, tendo sido denominado Forte Bruyne em homenagem ao conselheiro Johan Bruyne.

Em 1654 a Inssureição Pernambucana retomou o forte que foi batizado de Forte de São João Batista.

Foi palco de diversos episódios na Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador (1824) e Revolução Praieira (1848).

Durante a 1ª Guerra Mundial foi utilizado pela 2ª Bateria do 4º Batalhão de Posição. Permaneceu abandonado durante bom tempo, abrigando famílias de baixa renda, até 1938 quando foi tombado pelo IPHAN. Serviu como depósito da 7ª Região Militar e como posto de alistamento militar.

Atualmente administrado pelo Exército Brasileiro, sofreu pesquisa arqueológica em 1985 pelo Laboratório de Arqueologia da UFPE, em colaboração com o Comando Militar do Nordeste, a 7ª RM e a Fundação Joaquim Nabuco, encontrando-se restaurado e aberto ao público, onde funciona o Museu Militar do Forte do Brum, que exibe armamento e peças arqueológicas.

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